PERGUNTAS PARA TODOS

Participa nas sondagens Conheço imigrantes de... e Quais são os problemas dos imigrantes.
Basta clicar nas caixinhas, as que quiseres.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

O que é isto de microgeração?

O Projecto "Conectando Mundos" tem permitido a curiosidade não só dos alunos, mas também dos professores. Isto de energia tem muito que se lhe diga! Quanto mais investigamos e lemos, mais descobrimos ou então andávamos "às escuras", ou seja, uns autênticos iletrados em matéria de energia e de recursos enrgéticos.

Descobrimos outra forma alternativa de conseguir energia: a microgeração. Nunca tinha pensado nisto, mas a verdade é que tem mesmo lógica. É que o nosso país tem condições climatéricas excelentes que permitem a utilização conjunta de duas importantes fontes de energia, conjugando-as: o sol e o vento.

Este tipo de energia é gerada pelo próprio consumidor, podendo ser pessoas ou empresas, que utilizam equipamentos de pequena escala, painéis solares, microturbinas e micro-eólicas servindo para aquecimento de águas ou para a produção de energia eólica, depois vendida à rede de distribuição.

Assim, todos nós podemos transformar-nos em miniprodutores de electricidade trazendo ganhos para a família. É uma questão de investimento. Prevê-se que dentro de 20 anos, 5% da electricidade consumida em Portugal será obtida por microgeração.

Isto é fantástico! Viva o sol, viva o vento!

Até ao fim do Projecto, que mais iremos aprender? Todos os dias descobrimos coisa novas. Estamos sempre a aprender, não haja dúvida!

Isilda Lourenço Afonso e alunos do 5.º 1 - E. B. 2/3 de Lamego

Desfile de Carnaval





Sensibilizámos para as energias renováveis

Os alunos da Escola Básica de Pedraça (turma 1 e 2), e que integram o projecto "Conectando Mundos", participaram no desfile de Carnaval do Agrupamento de Escolas do Arco, sensibilizando os presentes para a necessidade de utilizar as energias renováveis, de forma a preservar o ambiente.

Mais uma vez foi utilizado o desfile carnavalesco para fazer passar uma mensagem oportuna e necessária.

Salvar o Planeta é uma obrigação de todos.

Isso faz-se de e com pequenos actos.

Este foi um deles.

Saudações a todos.

EB de Pedraça

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Visita orientada "Por um mundo sustentável"

Para quem ainda não inscreveu a sua turma na visita orientada da iniciativa "Os Dias de Desenvolvimento", 28 e 29 de Abril de 2009, em Lisboa, poderá agora fazê-lo no site do IPAD no seguinte link: http://www.ipad.mne.gov.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=592&Itemid=1

Esta iniciativa é aberta a todas as escolas do país e, por isso, as turmas visitantes não têm necessariamente de estar inscritas no Conectando Mundos.
Além disso, abrimos esta visita à faixa etária 14-17 anos!

para os mais pequenos

O "Jornalinho do Campo" é uma publicação gratuita, de características infanto-juvenis, editada e patrocinada pela CAP-Confederação dos Agricultores de Portugal, distribuida on-line, com o objectivo de colocar à disposição dos professores e professoras um elemento que lhes possibilite trabalhar os vários sectores da agro-pecuária, florestal e ambiental, levando às crianças as realidades do mundo rural.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

E que tal ir para a escola de bicicleta?...

A seguinte notícia é do jornal Público:
Utilizadores fazem bom uso das bicicletas gratuitas
22.02.2009, Luís Francisco
Enquanto em Paris as Vélib são destruídas e roubadas, em Portugal as Bugas, as BiCas e as Bute estão em grande forma.
Os apreciadores de um bom passeio de bicicleta podem estar descansados. Em Portugal, apesar das perturbadoras notícias vindas de Paris, onde todo o sistema público de aluguer de bicicletas está a ser reequacionado devido aos abusos e vandalismo, não há motivo para alarmes. Por cá, as coisas têm corrido bem e ninguém pensa em fazer marcha-atrás.
É verdade que nenhuma grande cidade portuguesa pôs em prática algo que seja, sequer, vagamente parecido com as Vélib, as bicicletas públicas de aluguer acessível que, em menos de ano e meio, transformaram a vida de muita gente na capital francesa (o nome vem da aglomeração de duas palavras: velo, bicicleta; e liberté, liberdade). O mais próximo que existe em Portugal está em Aveiro, onde as 300 Bugas já se tornaram uma opção rotineira de transporte para muita gente.
(continua aqui)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Ainda o HOMEM DE BAIXO IMPACTO

Para ilustrar o que a colega Isilda trouxe sobre o HOMEM DE BAIXO IMPACTO:

Um Homem exemplar - low impact man

Olá, caros companheiros de "viagem ecológica"!

Tal como tinha prometido, aqui vai o resumo de um artigo do Expresso de 21/02/2009 e que se encaixa, na perfeição, nos objectivos e âmbito do Conectando Mundos.

Trata-se de Steve Vromman, de 48 anos, belga, e que nos dá vários testemunhos reais sobre a sua batalha no que se refere a atitudes e comportamentos para se conseguir reduzir as emissões de carbono. Ele é o conhecido low impact man. Ora leiam atentamente e, depois, digam alguma coisinha...

Quando iniciou esta forma de vida? - 01/05/2008

Objectivo: tentar reduzir ao mínimo o impacto directo e indirecto da sua existência sobre o meio ambiente.

Como? Proibição quase absoluta de adquirir quaisquer bens supérfluos, limitando as compras a bens essenciais: comida e roupa (em segunda mão).

O que não prescinde: sapatilhas para jogging, tinteiros para impressora e papel higiénico.

Instrumentos já abolidos: micro-ondas, chaleira eléctrica, ferro de engomar e televisão.

Instrumentos ainda utilizados: máquina de lavar, aspirador, mas com uso estritamente necessário.

Atitudes e comportamentos já em acção: carrega diariamente baldes de água, retirada de dois bidons existentes numa praceta para onde escorre a água da chuva (a da torneira é só para beber e cozinhar); com a água da chuva, faz as outras operações (gasta apenas 15l/dia/pessoa); o shampô e gel de banho foram substituídos por sabonete/sabão; os filhos só utilizam o computador 1h/dia; o duche foi substituído pela bacia/alguidar para tomar banho; para fazer funcionar o computador, é preciso pedalar a energy bike que gera energia, enquanto se pedala, assim como com o rádio; as refeições demoram três horas a preparar, pois os produtos cozem lentamente numa caixa térmica; as deslocações são de bicicleta, a pé ou em transportes públicos; peixe e carne abolidos; aquisição de produtos através de food team (famílias unidas para comprarem directamente a produtores locais); alguns produtos são biológicos e orgânicos; os outros produtos são comprados nas lojas e mercados da zona; as embalagens foram abolidas e as que se adquirem são apenas as reutilizáveis (por exemplo, para transportar ovos); produz um quilo de lixo por mês; garrafas acumuladas em Maio cabem numa caixa de madeira e no saco das embalagens (faz isto há 10 meses e está meio cheio); o seu MP3 funciona à manivela.

Como é a habitação? Apartamento em Sint-Amandisberg, que sofreu alterações com a ajuda de uma empresa de "autoria energética", para minimizar as perdas de energia; chão revestido por uma superfície de madeira oca, recheada com cortiça obtida de rolhas trituradas; isolamento das janelas reforçado; lâmpadas de baixo consumo.

Alterações esperadas: conta de electricidade e gás deve diminuir dos 800 euros anuais para 350 euros. Poderá continuar a viver assim durante 22 anos.

O que é necessário fazer? Trabalharmos juntos; desenvolver projectos de bairros de baixo impacto; painéis solares; produção de comida e partilha de viaturas.

É mesmo para reflectir!...

Isilda Lourenço Afonso

Aquecimento Global em cinco passos


Quem se voluntaria para traduzir para português?...
É um exerciciozito engraçados para os alunos, não vos parece?...

Já temos tradução, veio de Braga. É do Bruno Martins, da Escola Secundária Carlos Amarante.
É uma contribuição tão oportuna e valiosa, que a destacamos aqui junto à banda desenhada, para além de a encontrarmos nos comentários, onde foi publicada originalmente.
Muito obrigado Bruno pela tua colaboração! Parabéns pelo teu trabalho!

1ª vinheta (DENEGAÇÃO): O aquecimento global não está a acontecer. Não há provas.
2ª vinheta (RAIVA): E então? Não podes provar que os humanos são os responsáveis. 
3ª vinheta (REGATEIO): O tempo ameno é um pequeno preço a pagar. Não podemos regressar à idade da pedra.
4ª vinheta (RESIGNAÇÃO): Mas... Posso continuar a dirigir o meu Hummer, certo?
5ª vinheta (ACEITAÇÃO): Bah! De qualquer forma estarei morto antes destes acontecimentos

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Já estou em contacto convosco!

Olá, caros amigos!

Aqui estou eu, uma das participantes no "Conectando Mundos". Vai ser óptimo partilhar convosco ideias, dúvidas e sugestões. A minha turma participante é do 5º ano de escolaridade, da E. B. 2, 3 de Lamego.
Construir o invento vai ser um pouco difícil para a faixa etária dos 10-12 anos, mas tudo se arranja. O que custa é começar!

Li um artigo no Expresso de 21 de Fevereiro sobre alguém que na Holanda já está a pôr em acção algumas ideias que subjazem ao nosso Projecto e vou divulgar junto dos meus alunos. É mais uma informação real e concreta.
Na próxima mensagem irei resumir esse artigo. Está excelente.

Até à próxima.

Isilda Lourenço Afonso

O efeito borboleta - o lado científico do tema

Ora aqui está um pequeno vídeo, que aborda o tema do efeito borboleta tal qual ele se impôs na ciência, a partir dos trabalhos de Edward Lorenz, que em 1972 publicou um artigo científco com o título "Predictability: Does the Flap of a Butterfly's Wings in Brazil Set Off a Tornado in Texas?".
Lorenz morreu há cerca de um ano, em Abril de 2008.




Muitos parabéns aos alunos autores deste trabalho!

Efeito borboleta - outra língua, outra perspectiva, o mesmo problema

Se olharmos bem à nossa volta, sem grandes dificuldades verificamos que a nossa preocupação é a preocupação de muita gente, de língua, cultura e país diferente do nosso.
Este que agora aqui se traz exprime-se na língua francesa. As imagens são elucidativas.



Paroles Bénabar Effet Papillon

Si le battement d'aile d'un papillon quelque part au Cambodge
Déclenche sur un autre continent le plus violent des orages
Le choix de quelques uns dans un bureau occidental
Bouleverse des millions de destins surtout si le bureau est ovale
Il n'y a que le l'ours blanc qui s'étonne que sa banquise fonde
Ca ne surprend plus personne de notre côté du monde
Quand le financier s'enrhume ce sont les ouvriers qui toussent
C'est très loin la couche d'ozone mais c'est d'ici qu'on la perce
C'est l'effet papillon petites causes, grandes conséquences
Pourtant jolie comme expression, petites choses dégâts immenses

On l'appel retour de flamme ou théorie des dominos
Un murmure devient vacarme comme dit le proverbe à propos
Si au soleil tu t'endors, de biafine tu t'enduiras
Si tu met un claque au videur, courir très vite tu devras
(Les paroles ont été trouvées sur www.tourte.org)
Si on se gave au resto c'est un fait nous grossirons
Mais ça c'est l'effet cachalot, revenons à nos moutons (à nos papillons)
Allons faire un après midi aventure extra conjugal
Puis le coup de boule de son mari alors si ton nez te fait mal
C'est l'effet papillon c'est normal fallait pas te faire chopper
Si par contre t'as mal au front ça veut dire que c'est toi le mari trompé

Avec les baleines on fabrique du rouge à lèvres, des crèmes pour fille
Quand on achète ces cosmétiques c'est au harpon qu'on se maquille
Si tu fais la tournée des bars demain tu sais que tu auras du mal
Pour récupérer à 8h ton permis au tribunal
C'est l'effet papillon petites causes, grandes conséquences
Pourtant jolie comme expression, petites choses dégâts immenses

Le papillon s'envole
Le papillon s'envole
Tout bat de l'aile

Le papillon s'envole
Le papillon s'envole
Tout bat de l'aile

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Questionário sobre o modelo de consumo de energia

Na plataforma Moodle da nossa Escola, a Escola Secundária Eça de Queirós (Olivais, Lisboa) criámos um questionário, a partir da documentação de apoio da edição deste ano, sobre o efeito borboleta. O questionário foi respondido pelos alunos do 2T2AE e do 2T2OI sobre os nossos modelos de consumo de energia.
Os alunos tinham de responder às seguintes questões, com as seguintes alternativas:
a) (Quase) sempre
b) Às vezes
c) (Quase) nunca

Agora vamos pôr o questionário aberto a todos os professores e a todos os alunos da Escola. Vamos imprimi-lo e passá-lo em todas as turmas, e depois comparar por sexos, idades, nível de escolaridade, profissões (estudante, professor e funcionário) e habilitações académicas.

1. Uso pilhas recarregáveis.
2. Compro telemóveis/mp3 com baterias eléctricas.
3. Uso o meu telemóvel/mp3 em modo de poupança de energia.
4. Sigo cuidadosamente as regras dos fabricantes.
5. Não deixo o telemóvel/mp3 em standby, nem deixo os carregadores ligados à corrente.
6. Desligo o monitor do computador quando não estou a utilizá-lo.
7. Desligo tudo (computador, impressora, etc.), quando não estou a utilizá-los.
8. Não deixo o computador em standby, e ou ligado à corrente quando não estou a utilizá-lo.
9. Faço a manutenção ao computador, de maneira a que ele possa durar mais tempo.
10. Compro computadores (impressoras, etc.) que possam ser reparados, sem ser preciso estar a deitá-los fora logo à primeira avaria.
11. Vejo se há possibilidades de recarregar os cartuchos de tinta da impressora, ou os tonners.
12. Desligo a consola (ou outro aparelho deste género) depois de o usar.
13. Não deixo a consola em standby, nem deixo o carregador ligado à corrente.
14. Faço a manutenção da consola para que tenha uma vida mais prolongada.
15. Compro consolas que podem ser reparadas ou arranjadas.
16. Em minha casa, temos o cuidado de regular as ventoinhas, os aparelhos de ar condicionado e os aquecedores para as temperaturas mais correctas, sem ser no máximo.
17. Em minha casa, apagamos as luzes e desligamos os aparelhos quando não estamos a utilizá-los.
18. Em minha casa, dizemos uns aos outros algumas maneiras de poupar energia com a luz e com os aparelhos.
19. Em minha casa, temos a preocupação de comprar aparelhos (máquina de lavar roupa, louça, etc.) de eficiência A quanto ao consumo de energia.
20. Em minha casa, antes de comprarmos um aparelho qualquer discutimos se vamos usar o aparelho muitas vezes ou não.
21. Em minha casa, usamos os transportes públicos.
22. O(s) meu(s) pai(s) levam também amigos do trabalho ou colegas meus da escola no carro.
23. Em minha casa, há bicicletas e usamo-las muitas vezes.
24. Na zona onde vivo, as pessoas estão contentes com os transportes públicos.
25. Na zona onde vivo encontram-se facilmente sítios para andar de bicicleta.
26. Faço o caminho de casa para a escola e da escola para casa em segurança.
27. Na zona onde vivo, as pessoas encontram facilmente sinais de trânsito.
28. No meu bairro a iluminação pública é boa e é bem usada (ligada de noite e desligada de dia).
29. Noto que no meu bairro há a preocupação de poupar energia pública.
30. No meu bairro, encontram-se marcas de vandalismo (candeeiros partidos, portas e paredes pintadas, etc.)
31. No meu bairro, vê-se pessoas que ligam a electricidade aos postos públicos, ou ligam a água à canalização pública, para não terem de pagar.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Contra-Publicidade

Já ouviram falar de "Consume Hasta Morir"?
http://www.letra.org/spip/
Vale a pena bisbilhotar o que se passa por lá, principalmente professores/as e alunos/as que estejam a participar na faixa etária 14-16 anos.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O efeito borboloeta

Ora aqui está um pequeno vídeo que, de forma bem-humorada, ilustra o efeito borboleta, o tema da edição deste ano do projecto Conectando Mundos.


Em Saragoça, a reunião festiva

Uma breve memória da reunião em Saragoça, em Junho de 2008.
A reunião foi o culminar da edição de 2008 do projecto Conectando Mundos, sobre as alterações climáticas.

A visita dramatizada à cidade de Saragoça teve como objectivo mostrar sinais da presença de culturas e religiões diferentes, ao longo da história da cidade, nomeadamente a religião cristã, a judaica e a muçulmana - os seus entendimentos e os seus desentendimentos.

Conectando Mundos Pt

Espaço criado e mantido pelos participantes portugueses - professores e alunos - nas diversas edições do projecto Conectando Mundos